segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Casal Ezequiel Morales e Maria Soledad vencem o Triathlon Long Distance 2009

Por Mundo Triathlon 23 de novembro de 2009.

Os títulos do Circuito Triathlon Long Distance 2009 ficaram com os argentinos Ezequiel Morales e Maria Soledad Omar. Eles garantiram a conquista após a quarta e última etapa da temporada, realizada neste domingo, na Academia da Força Aérea de Pirassununga, interior de São Paulo. Ezequiel venceu a etapa, ao completar os 1,9 km de natação, 90 km de ciclismo e 21 km de corrida com o tempo de 3h52min55seg, pouco mais de três minutos de vantagem para o segundo colocado, Thiago Vinhal. Soledad, por sua vez, chegou ao titulo com o terceiro lugar na etapa, vencida por Vanessa Gianinni, com o tempo de 4h18min45seg.

Vitória de Ezequiel - Daniela Goes/Cia. de Eventos
Vitória de Ezequiel - Daniela Goes/Cia. de Eventos

Com os resultados da etapa, Ezequiel chegou à 370 pontos, fruto de uma campanha muito positiva, com vitórias em três provas, Caiobá (PR), Rio de Janeiro e Pirassununga. Raphael Menezes, que venceu em Ubatuba (SP), ficou com o vice-campeonato, com 345 pontos. No feminino, Soledad fez uma campanha regular, vencendo no Rio e pontuando bem nas demais, chegando a 335 pontos. Vanessa Gianinni venceu as três etapas que disputou, somou 300 pontos e garantiu o segundo lugar.
Com mais de mil atletas reunidos no final de semana, a decisão do Circuito Triathlon Long Distance foi o destaque em Pirassununga. Mais uma vez, ficou clara a força da competição, considerada a mais importante do gênero no calendário nacional. O dia ensolarado e de muito calor, como é tradicional na região, foi mais um desafio para os competidores.
No masculino, que apresentava o empate entre Ezequiel e Raphael, o argentino levou a melhor, confirmando sua boa fase e o desempenho positivo ao longo de toda o campeonato. Ao completar a prova em Pirassununga, ele fechou em grande estilo a temporada 2009 do Circuito Triathlon Long Distance, garantindo o bicampeonato.
A conquista de Maria Soledad Omar já foi diferente. Afinal, a argentina chegou ao titulo depois de muita regularidade, marcando pontos em todas as provas. Foram um titulo, um segundo lugar e dois terceiros, feitos que garantiram uma vantagem de 35 pontos em relação à segunda colocada, Vanessa Gianinni. A brasileira leva para casa um aproveitamento de 100%, com o topo do pódio em todas as etapas presentes.

Pódio feminino - Daniela Goes/Cia. de Eventos
Pódio feminino - Daniela Goes/Cia. de Eventos

“Foi uma grande competição. A disputa chegou à etapa final aberta, mostrando bem a qualidade dos nosso triatletas. Parabéns ao Ezequiel e a Soledad, que foram perfeitos ao longo do ano, mas também para todos que disputaram o circuito de 2009”, destacou Célio Balieiro, diretor da Cia. de Eventos, organizadora da competição.


Short Distance
No Short Distance, disputado na tarde de sábado, os vencedores foram Ciro Violin e Silvia Fusco. Ciro completou o percurso de 900 metro de natação, 22,5 km de ciclismo e 6 km de corrida com o tempo de 1h04min35seg; enquanto Silvia marcou o tempo de 1h16min2seg.

Resultados:
Long Distance
Masculino
1) Ezequiel Morales – 03:52:55
2) Thiago Vinhal – 03:56:09
3) Raphael Menezes – 03:58:38
4) Luiz Francisco de Paiva Ferreira – 03:59:27
5) Marcos Hallack – 04:12:10

Feminino
1) Vanessa Gianinni – 04:18:45
2) Ariane Gomes – 04:23:07
3) Maria Soledad Omar – 04:27:58
4) Suzana Festner dos Santos – 04:35:23
5) Alexandra Volz – 04:48:53
Short Distance
Masculino
1) Ciro Violin – 01:04:35
2) Leandro Ferreira – 01:04:48
3) Eduardo Beretta – 01:05:42
4) Andre Canzian Lemmi – 01:06:28
5 ) Felipe Annunciato Martins – 01:06:40

Feminino
1) Silvia Fusco -01:16:21
2) Karen Krichanã – 01:16:59
3) Ana Masocato – 01:18:06
4 )Mariana Martins – 01:19:14
5 )Cristina Barroso – 01:21:28

O Triathlon Long Distance é uma realização da Cia. de Eventos, com patrocínio da Santa Constancia, suplementação oficial de Gu Energy Gel e apoio de Gatorade, Skarp, Neptunia, Academia da Força Aérea.

Mais informações no site www.ciadeeventos.com.br

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Tudo pronto para a quarta etapa do Triathlon Long Distance

Por Marcelo Eduardo Braga - 18/11/2009


                                                               
Prova será no dia 22 de novembro, em Pirassununga, com quase 700 competidores. Ao todo, evento reunirá mais de mil atletas no final de semana

São Paulo (SP), 17/11/09 - O principal circuito de provas de longas distâncias do triatlo nacional chega ao seu final neste fim de semana com a realização da quarta etapa do Triathlon Long Distance. Mais de mil atletas, divididos entre as provas longa e curta, estarão reunidos na Academia da Força Aérea de Pirassununga, no interior paulista, para brigar pelo título de 2009.

O Long Distance será no domingo, a partir das 8h, com quase 700 competidores, que enfrentarão os 1,9 km de natação, 90 km de ciclismo e 21 km de corrida. Já a prova curta, com 900 m/22,5 km/6 km, será no sábado, às 14h30, abrindo a programação oficial.

A competição, criada e organizada pela Cia. de Eventos, fechará a temporada em grande estilo. Afinal, reunir mais de mil atletas, sem contar os familiares, deixará bem colorida a Academia da Força Aérea de Pirassununga. "Trata-se de um número bastante expressivo, ainda mais se somado ao que conseguimos reunir ao longo das quatro etapas. Tenho certeza que será mais um grande evento”, destaca Célio Balieiro, diretor do evento.

O organizador ressalta que está tudo pronto para as disputas do final de semana. "Estamos nos ajustes finais, normais de uma etapa do circuito Long Distance. Os triatletas já estão acostumados com nossas provas e sabem que tudo estará a contento tanto no sábado, como no domingo”, completa.

A programação oficial é a seguinte: 21/11, 9h, Expo Sports entrega de kit do Long e Short; 13h15, Abertura da Transição do Short Distance; 14h, Término da entrega de kits para o Short Distance; 14h15, Fechamento da Área de Transição do Short Distance; 14h30, Largada do Short Distance; 16h, Início da Premiação do Short Distance; 17h30, Congresso Técnico Long Distance; 18h30, Término da Expo Sports entrega de kit; 22/11, 6h15, Abertura da Transição do Long Distance; 7h50, Fechamento da Área de Transição; 8h, Largada do Distance; 13h30, Início da premiação do Long Distance.

Na briga pelo título da Elite os triatletas Ezequiel Morales, argentino radicado no país, e Vanessa Gianinni já venceram duas vezes na temporada. Ezequiel chegou ao topo do pódio em Caiobá (PR) e Rio de Janeiro, enquanto Vanessa foi a melhor em Caiobá e Ubatuba (SP). Raphael dos Santos, em Ubatuba, e Maria Soledad Omar, no Rio de Janeiro, completam a relação de vencedores em 2009.

A todos os atletas boa sorte! Espero ano que vem poder fazer parte do evento, pois esse ano devido a lesões e falta de tempo pra treinar acabei dando como perdido.
Mas vida de atleta amador é assim!


Abraço

Jarrão

domingo, 15 de novembro de 2009

PROVA ILHA ANCHIETA 6KM.

TAVA OLHANDO ESSE VIDEO DE UMA PROVA QUE FIZEMOS AQUI EM UBATUBA, TRAVESSIA EM MAR ABERTO DA ILHA ANCHIETA A PRAIA DA ENSEADA, COM UM TOTAL DE 6KM, RESOLVI POSTA-LO PRA QUEM QUISER VER. EU E O THIAGO DISPUTAMOS PAU A PAU! NA EPOCA EU TAVA TREINANDO ELE, O MENINO TAVA QUERENDO MOSTRAR PRA QUE VEIO. RS..

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A Realidade do destreinamento

Olá Pessoal, estava navegando pela net e vi um artigo que achei interessante, o artigo refere-se a realidade do destreinamento, fiquei até com o sentimento de que o esporte é muito ingrato, pois se ficamos uma semana sem treinar parece que o corpo não responde de acordo com o estimulo imposto.


Por: Prof. Luiz Carlos de Moraes




Ian Thorpe em comparação de fotos nos seus útlimos dias de férias na praia de Dolans Bay em Sydney e nos Jogos Olímpicos de Atenas em 2004.



É triste mas é verdade. Leva-se meses e até anos para se adquirir determinada performance e para perder bastam de 2 a 4 semanas. Esta é a conclusão de vários estudos com relação a destreinamento, um termo conhecido em Fisiologia relacionado à perda de condicionamento nos atletas de endurance tais como corredores fundistas, ciclistas de estrada, nadadores, triatletas entre outros esportistas. A queda do VO² Máx. segundo esses estudos, está associado, entre outros fatores, à redução do débito cardíaco. As câmaras cardíacas, deixando de receber os estímulos reduzem rapidamente o poder de contração e conseqüentemente o volume sistólico, fato facilmente percebido pela Freqüência Cardíaca de repouso aumentada logo na primeira semana de suspensão das atividades. Segundo Coyle 1994, os sistemas corporais regridem na mesma proporção da diminuição do estímulo. Ou seja, se a parada é repentina como nas lesões, a regressão é rápida. Convertino 1997, citado por Fabiana Evangelista e Patrícia Brum na Revista paulista de Educação Física mostrou que o débito cardíaco máximo sofreu uma redução de 26% após 21 dias de destreinamento. Em outro estudo realizado pelo mesmo pesquisador, a redução do débito cardíaco e volume sistólico foram de 23% em apenas 10 dias. Isso demonstra claramente que a queda é vertiginosa nos primeiros dias. Depois, a curva de perda é mais lenta. Menos mal. Afastamentos de 21 a 84 dias, a perda não é total e o retorno às atividades não partem do zero, além disso, a evolução costuma ser mais rápida.

Os efeitos de redução não se restringem ao sistema cardiovascular, mas também à massa muscular incluindo o miocárdio. Ehsani, Hagberg & Hickson 1978, estudando corredores de elite numa parada de três semanas, através de ecocardiografia comprovaram uma diminuição da capacidade diastólica do ventrículo esquerdo de 51 para 46,3 mm assim como a espessura da parede do miocárdio de 10,7 para 8 mm. Fatores que sabidamente interferem no volume de sangue bombeado a cada batimento cardíaco. Da mesma forma a capacidade dos músculos esqueléticos levar e consumir oxigênio, (diferença artério-venosa) também diminui significativamente. A rede capilar perde facilmente a sua elasticidade dificultando o fluxo do sangue. Quanto maior a performance com relação ao VO² Máx. mais rápida e maior é a perda. Ou seja, atletas de elite têm mais para perder do que as pessoas comuns.

Estamos vendo que o afastamento temporário, seja por uma lesão, férias ou mesmo transição de temporada competitiva, pode causar perdas importantes. O conhecimento real dessa reação, fornece dados para melhor prescrição de programas de exercícios no retorno ao pico de performance. Um dos grandes problemas de quem volta a treinar depois de um período parado, é justamente achar que não perdeu nada, tentando voltar com a mesma carga e ou intensidade, que estavam no momento da interrupção, podendo até sofrer uma nova lesão.

O destreinamento é percebido não só no atleta de endurance, mas também aos adeptos à musculação. Isso reforça a importância da prescrição lenta gradual e progressiva seguindo os chamados princípios da Educação Física. O da continuidade diz respeito à freqüência semanal escolhida seja 3, 4 ou 5 vezes. Alguns alunos, logo ao se matricularem numa academia querem "entrar de sola" malhando todo dia. Começam a ver que não dá certo e ora, numa semana vão três vezes, ora duas, ora nenhuma. Resultado. Não chegam a lugar nenhum. O mesmo acontece com o corredor iniciante. Ora quer correr todo dia, ora dia nenhum. É importante estabelecer uma rotina com intervalos regulares.

Existe ainda uma outra forma associada a destreinamento. É o corredor que faz sempre o mesmo treinamento, mesmo percurso, mesma velocidade... mesmo tudo. Resultado. Os grupos musculares ativos, recebendo sempre o mesmo estímulo passam a recrutar menos unidades motoras para o mesmo trabalho podendo levar a uma contusão. É preciso estar variando.

O destreinamento também pode ter a sua aplicação proposital e muito pouco usual, pelo menos aqui no Brasil. É o caso de atletas que atingem o auge de suas carreiras e se aposentam abandonados à própria sorte. A aposentaria do atleta deveria ser prevista num programa de exercícios lento, gradual e regressivo partindo da carga a que estava acostumado a fazer para uma intensidade moderada visando qualidade de vida. Não deixa de ser um destreinamento, só que, com um objetivo definido.

Bom, vimos que a performance adquirida à custa de muito suor determinação e por longo período pode ser perdida quase que, num passe de mágica em duas semanas. Tudo isso reforça a necessidade da prescrição e acompanhamento profissional. Parar repentinamente pode trazer grandes prejuízos para o corpo, para a mente e para a sociedade.

sábado, 7 de novembro de 2009

GRANDFONDO BRASIL DE CICLISMO



Neste domingo acontece o Grandfondo do Brasil de Ciclismo e vartios ciclistas e triatletas de ubatuba estarão na disputa, eu infelizmente, não participarei, pois estarei trabalhando, mas vou ficar na torcida.

Competição será realizada no próximo dia 8 de outubro, entre as cidades de Ubatuba (local da largada e chegada) e Parati-RJ.O 4º Granfondo do Brasil de Ciclismo faz parte da programação do Viradão Esportivo, evento de abrangência nacional que visa incentivar as mais diversas práticas esportivas. O Viradão Esportivo tem o apoio da Rede Globo e do canal Sportv.
A competição será disputada em duas categorias: a Mediofondo, que terá 106 quilômetros, e a Granfondo com 160 quilômetros.
A Mediofondo terá treze classes: Feminino-F-1 (18 anos acima) Classe Pro; Feminino-F2 (18 a 34 anos) Classe Amadora e Consultorias; Feminino-F3 (acima de 35 anos) Classe Amadora e Consultorias; Sênior-S1 (19 a 29 anos) Classe Amadora e Consultorias; Máster-M1 (30 a 34 anos) Classe Amadora e Consultorias; Máster-M2 (35 a 39 anos) Classe Amadora e Consultorias; Veterano 1-V1 (40 a 44 anos) Classe Amadora e Consultorias; Veterano 2-V2 (45 a 49 anos) Classe Amadora e Consultorias; Veterano 4-V4 (45 a 49 anos) Classe Pro; Gentleman-G1 (50 a 54 anos) Classe Amadora e Consultorias; Gentleman-G2 (50 a 54 anos) Classe Pro; Supergentleman-SG1 (acima de 55 anos) Classe Amadora e Consultorias; e Supergentleman-SG2 (acima de 55 anos) Classe Pro.
Já o Granfondo terá quatro categorias: Sênior-S2 (19 a 29 anos) Classe Pro; Máster-M3 (30 a 34 anos) Classe Pro; Máster-M4 (35 a 39 anos) Classe Pro; e Veterano 3-V3 (40 a 44 anos) Classe Pro.
O evento terá uma premiação especial para os atletas que ficarem entre os cinco primeiros colocados na geral do Granfondo Masculino, do Mediofondo Masculino e do Mediofondo Feminino. O campeão de cada uma das três categorias levará para a casa R$ 500,00 enquanto o vice-campeão fica com R$ 400,00. O terceiro tem direito a R$ 300,00, o quarto a R$ 200,00 e o quinto colocado fatura R$ 100,00.
A organização da prova também distribuirá medalhas para todos os ciclistas que completarem a corrida. Já os atletas que terminarem entre os cinco primeiros colocados de todas as categorias receberão brindes, além de medalhas.
A 4ª Edição do Granfondo do Brasil de Ciclismo é organizada pela Federação Paulista de Ciclismo e MZ2 Eventos. A competição tem os patrocínios do Governo do Estado de São Paulo, através da Secretaria de Esporte, Lazer e Turismo, Banco do Brasil, Nossa Caixa, Sundown Bikes & Motos, CCR, Prefeitura Municipal de Ubatuba e Polícia Rodoviária Federal. O evento também tem o apoio “Kuruma.com.br”, DKS Bike, Scattone Bicicletas e Eduardo Puertollano Bicicletas.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

A importância da técnica de corrida



Normalmente, os atletas de corrida não se preocupam muito com a sua técnica. Praticamente, todo o seu treino se baseia no desenvolvimento da resistência, quer através da corrida contínua (método de treino mais utilizado), quer através de “Fartleks” ou treino intervalado na pista.O treino das outras capacidades físicas, velocidade, força e flexibilidade, raramente fazem parte de um planejamento do treino de fundistas, principalmente os que se dedicam exclusivamente às provas de rua. O mesmo acontece com o treino da técnica de corrida. Neste artigo, tentaremos justificar aquela que é a nossa opinião, ou seja, que a técnica de corrida pode ser importante para a evolução dos atletas de corrida, mesmo os que apenas se dedicam às provas de rua. Esta importância aumenta de forma considerável se estivermos em presença de um jovem numa etapa de formação desportiva. Iremos também procurar deixar algumas pistas sobre alguns dos exercícios mais importantes para quem quiser trabalhar e melhorar a sua técnica de corrida. Quer se trate de um atleta de 100 metros, quer se trate de um atleta da maratona, o movimento que utilizam durante os seus treinos e as suas provas são o mesmo, a corrida. Correndo mais depressa ou mais devagar, quanto melhor é a técnica de corrida de um atleta, mais eficaz ela se torna, menor é o dispêndio de energia em cada passada de corrida e, logicamente, melhor será o resultado final. Assim, podemos dizer que uma boa técnica de corrida é importante a dois níveis diferentes. Por um lado está diretamente relacionada com a velocidade, ou seja, quanto melhor a técnica de corrida de um atleta, mais rápido ele é capaz de correr. Por outro lado, uma boa técnica, torna a corrida mais econômica e eficaz. Se aceitarmos que realmente existem benefícios com a melhoria da técnica de corrida, então devemos tentar melhorá-la, até porque os exercícios que podemos utilizar são de simples execução e podem ser realizados em qualquer lado, por exemplo no final de um treino de corrida contínua, ou durante o aquecimento para um treino intervalado. Se estes exercícios são importantes para qualquer atleta de qualquer idade, tornam-se muito mais importantes quando estamos em presença de jovens atletas, pois vão ajudá-los, numa fase de formação, a corrigir eventuais defeitos técnicos, e com a sua prática sistemática, o jovem vai estabilizar um modelo técnico correto. Além disso, estes exercícios ajudam a melhorar a velocidade e também a coordenação motora, o que numa etapa de formação são talvez os dois objetivos mais importantes do treinamento. Por outro lado, a introdução destes exercícios no plano de treino ajuda também a quebrar alguma monotonia que acaba sempre por existir no treinamento de corrida.
Exercícios mais utilizados
1 – Skipping Baixo
a) Características Técnicas mais importantes: apoio ativo pelo terço anterior do pé; extensão completa da perna de impulsão; bacia alta; tronco direito; trabalho descontraído e coordenado dos braços; subida ligeira dos joelhos; grande freqüência gestual.
b) Objetivos: o Skipping Baixo permite uma grande freqüência gestual, devido à ligeira subida dos joelhos. Assim,o principal objetivo deste exercício é o de se conseguir uma grande freqüência, sem alterações significativas da postura corporal, do trabalho dos braços e da descontração.
c) Erros mais freqüentes: contração excessiva; perna de impulsão flexionada; apoio incorreto do pé no solo (pela ponta do pé ou pelo calcanhar); movimentos descoordenados dos braços; pouca freqüência gestual.

2 – Skipping Alto
a) Características Técnicas mais importantes: apoio ativo pelo terço anterior do pé; extensão completa da perna de impulsão; bacia alta; tronco direito; trabalho descontraído e coordenado dos braços; subida dos joelhos à horizontal, movimento circular das pernas, pé flexionado; significativa freqüência gestual.
b) Objetivos: o Skipping Alto também permite uma boa freqüência gestual, embora a subida do joelho até à horizontal faça com que os objetivos sejam diferentes. Assim, o principal objetivo é a manutenção de uma atitude alta e a simulação da fase de balanço à frente da passada da corrida, em que a subida dos joelhos, a extensão da perna de impulsão e o movimento circular das pernas, são elementos fundamentais.
c) Erros mais freqüentes: subida do joelho exagerada ou demasiado baixa; perna de impulsão flexionada e bacia atrasada; movimento pendular das pernas; apoio incorreto do pé no solo pela ponta do pé ou pelo calcanhar); movimentos descoordenados dos braços; apoios pouco ativos e pouca freqüência gestual.

3 – Calcanhar Atrás
a) Características Técnicas mais importantes: apoio ativo pelo terço anterior do pé; flexão rápida da perna atrás; tronco direito e bacia alta; trabalho descontraído e coordenado dos braços significativa freqüência gestual.
b) Objetivos: simular a fase da recuperação da passada da corrida, conseguindo ao mesmo tempo um movimento descontraído e de grande freqüência gestual.
c) Erros mais freqüentes: excessiva inclinação do tronco à frente; movimentos descoordenados dos braços, pouca freqüência contração exagerada; apoio no solo pela ponta do pé.
4 – “Tic-tic” ou saltos ritmados de pé para pé
a) Características Técnicas mais importantes: apoio muito dinâmico pelo terço anterior do pé; extensão completa da perna de impulsão; bacia alta; tronco direito; movimento coordenado dos braços.
b) Objetivos: Treinar o apoio dinâmico e o movimento do pé de apoio.
c) Erros mais freqüentes: apoio pouco dinâmico do pé apoio incorreto do pé (pela ponta do pé ou pelo calcanhar);
flexão da perna de impulsão; tronco demasiado atrasado com o movimento demasiado amplo (chutes para a frente) das pernas movimento descoordenado dos braços.
Combinações
a) Objetivos: é possível fazer dezenas de combinações diferentes utilizando estes exercícios, que no seu conjunto costumam chamar-se o “ABC da corrida”. Estas combinações podem ter vários objetivos, como quebrar a monotonia do treino, proporcionando aos atletas diferentes exercícios; melhorar a coordenação motora com a introdução de exercícios mais complexos; alternar movimentos de grande freqüência com movimentos mais lentos, como estímulos neuromusculares.
b) Exemplos de Combinações:
- Passagem progressiva de skipping baixo para skipping alto;
- Skipping alto só com uma perna;
- Skipping alto alternado;
- Skipping baixo, alto ou calcanhar atrás (10m rápido-10mlento-10m rápido)
- Skipping baixo rápido – calcanhar atrás lento – skipping alto rápido)
- Passagem de Skipping alto para corrida
Organização dos exercícios
Os exercícios de técnica de corrida fazem normalmente parte do aquecimento e devem organizar-se a partir das seguintes premissas:
- Distância: 20 a 50 metros.
- Número de repetições de cada exercício: 2 a 5.
- Número de repetições totais do treino: 8 a 20.
- Recuperação: andar no sentido inverso.
- Correções: como se trata de exercícios técnicos é fundamental que o treinador esteja presente e faça correções
técnicas
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