quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O TAO DO TRIATHLON

Por MAX

da Kona Bike de Curitiba

www.konabikes.com.br



Às vezes, gosto de pensar no triatlhon não como esporte, mas como arte marcial. Trata-se, afinal, de um combate constante com os próprios limites, e também contra adversários. De lutas interiores e batalhas exteriores. De lágrimas, suor e por vezes sangue. E de vida e morte, porque durante os treinos, nos matamos cada dia um pouquinho (literal e figurativamente), para depois de cada prova renascer, vitoriosos - ainda que seja por haver tentado.



Uma vez aceita essa proposição, o triatleta, enquanto praticante de arte marcial, passa a ser um guerreiro. Tem seu uniforme, que o torna parte de uma tribo, e lhe confere uma identidade perante o mundo ao seu redor; tem seu mestre, responsável por orientá-lo no caminho da natação, ciclismo e corrida; tem suas práticas diárias, que o tornam capaz de nadar, pedalar e correr mais rápido, ou mais longe, ou ainda, quando ele for um grande guerreiro, mas rápido E mais longe. Tem seus rituais, que lhe permitem ao longo do tempo nadar pedalar e correr como se nadar, pedalar e correr fosse uma coisa só. Por fim, tem suas Grandes Provas – que mesmo pequenas aos olhos dos outros, para ele serão sempre Grandes, porque envolvem superar a si e aos outros em 3 campos de batalha diferentes.



Assim era também com os Samurais do Japão feudal, que além de dominar a arte do manejo da espada e do arco e flecha, deviam ser proficientes no combate corpo a corpo. Eram, de certa forma, triatletas sem saber. Só que além da prática diária nessas três modalidades, eles exercitavam com igual dedicação a Poesia, o Arranjo Floral e a Cerimônia do Chá. E é justamente nesse ponto que o Samurai-Triatleta de ontem e o Triatleta-Samurai de hoje começam a traçar caminhos divergentes. É nesse ponto que, no meu entender, temos a grande lição a aprender.



O Samurai, na prática das artes marciais, desenvolvia a técnica e o preparo físico que tornavam seu corpo apto à luta com o inimigo externo, assim como faz o Triatleta hoje em dia sem seus treinos. Já no exercício da Poesia, do Arranjo Floral e da Cerimônia do Chá, o guerreiro japonês buscava o equilíbrio e fortalecimento do seu espírito, que o permitia melhor enfrentar e vencer seus inimigos internos. E porque ele sabia como também nós sabemos que o inimigo interno (materializado no Medo, na Insegurança, e na Arrogância, dentre outros) nos derrota antes, e com mais facilidade, que o inimigo externo, o Samurai confiava menos no poder da técnica e do preparo que na força da vontade e do espírito.



Nesse ponto, me parece que nós, Triatletas-guerreiros de hoje, temos um vazio a preencher. Algumas vezes, ganhamos (i.e. compramos) nossa faixa preta antes de aprender a lutar, e, pior, acreditamos que ela detém o segredo da vitória. Com isso, corremos o risco de virar guerreiros de desfile, preocupados em mostrar nosso equipamento, uniforme e porte físico, mas desprovidos de ética, coragem, e humildade. Corremos o risco de, na pressa de buscar a vitória, desprezar outras faces da luta – como a técnica, o tempo de aprendizado e as derrotas – que são pré-requisitos da vitória sadia. E, levados pela crença cega e dependência exagerada nos equipamentos e na tecnologia, podemos até vencer os outros, mas continuaremos sempre perdendo para nós mesmos.



Talvez a nossa chance de resgatar em nós a essência do esporte esteja em voltar um pouco às origens, e nadar bastante em águas abertas (somente de sunga) pedalar muito na estrada (com um "coração" de ferro), e correr sob sol, vento ou chuva (de calção e camisa de algodão, e um tênis qualquer). Deixar de lado, ainda que em alguns treinos somente, a crença nas promessas da alta tecnologia, e recuperar a confiança no que somos capazes de produzir sem carbono, sem vitaminas, sem hormônios, sem GPS e sem EPO. Esgotar as nossas possibilidades de melhorar sem recursos externos. E, porque não, trocar algumas horas de musculação por alguma atividade que acalme e fortaleça o espírito.



Como conseqüência, imagino que voltaríamos a nos aproximar daquele caminho trilhado pelo Samurai – o caminho que leva o Guerreiro, na busca da perfeição em sua arte, a tornar-se um indivíduo melhor.



E quem sabe, como efeito colateral, chegaríamos (guardadas sempre as devidas proporções) mais próximos daquele que deve ser o resultado mais fantástico da história do Triatlhon até hoje:



Mark Allen, 1980 – natação .50 min, ciclismo 5hs03min, corrida 3hs:30min. Total 9hs 24min. De sunga, carroção (bike pesada) e roupa de algodão.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Confira as principais bikes utilizadas em Kona



Depois que mostramos a contagem de bikes do Ironman do Havaí, agora é hora de mostrar as bikes que fizeram o desfile na grande ilha. Como havíamos comentado em outra matéria, a tendência era não vermos as super bikes de contra-relógio no triathlon, mas não foi o que aconteceu. Outra tendência foi a diminuição do número de atletas com capacete aero. Confira abaixo as bikes e os tempos do ciclismo em Kona no último sábado:




Ain-Alar Juhanson - Scott Plasma 2 - 04:31:36


Andreas Niedrig - Ridley - 05:28:34 
 
Andreas Raelert - Blue - 04:38:00
 
Andy Potts - Kuota Queen-K - 04:46:06


Belinda Granger - Ceepo - Katana - 05:18:05


Caitlin Snow - Guru Chrono - 05:32:51
 
Chris Lieto - nova Trek TTX, mesma utilizada por Contador e Lance Armstrong - 04:25:10
 
Chris McComarck - Specialized Shiv, igual a do campeão mundial de contra-relógio, Fabian Cancellara - 04:32:44


Chrissie Wellington - Cannondale Slice - 04:52:06
Craig Alexander - Orbea Ordu - 04:37:33


David Bailey - 07:29:23


Dede Griesbauer - Kestrel - 05:10:21


Eduardo Sturla - Cervelo P4 - 04:42:05
 
Faris Al-Sultan - Storck - 04:33:40
 
James Cunnama - Cervelo P3C - 05:02:10
 
Luc van Lierde - Specialized Transition - 04:49:49
 
Michelli Jones - Felt DA - 05:23:10
 
Normann Stadler - Scott Plasma 2 - 04:30:39
 
Philip Graves - Pinarello FT3 - 04:44:25
 
Rasmus Henning - Boardman - 04:37:07
 
Rebekah Keat - Cervelo P4 - 05:15:50
 
Reinaldo Colucci - Cervelo P4 - 04:36:27
 
Terenzo-Bozzone - Specialized Shiv, igual a do campeão mundial de contra-relógio, Fabian Cancellara - 04:37:25
 
Tim de Boom - Felt DA - não terminou o ciclismo
 
Timo Bracht - Giant Trinity 2 - 04:33:49

A nós simples mortais só nos resta admirar essas maquinas maravilhosa e sonhar em pedalar numa bike dessa!!!

abraço a todos

Jarrão....

Kona news part -1





Esta é a nova bike que Terenzo Bozzone e Chric Mccormack irão estrear no Hawaii... its show time....

Lieto com a Nova TTX Concept, igual as utilizadas por Armstrong e Contador no Tour. Esta só irá a venda no começo de 2011. Será que ele vai levar o novo brinquedo rumo a um bike course record??

sábado, 3 de outubro de 2009

Rio 2016, o Sonho se Tornará Real?


A cidade do Rio de Janeiro foi escolhida para sediar os Jogos Olímpicos de 2016, vencendo cidades como Tóquio, Chicago e Madri.

A esperança para os atletas brasileiros é que as Olimpíadas impulsione o esporte brasileiro, principalmente o esporte amador. Esperamos que com esta conquista nossos governantes abram os olhos e criem melhores oportunidades para o desenvolvimento esportivo.

A realidade esportiva brasileira atualmente é decadente e cada vez menos são os incentivos e apoio para o desenvolvimento do esporte em nosso país.

Esperamos que todos os milhões que serão investidos para abrigar a estrutura olímpica, seja aproveitado e utilizados por todos os esportistas após as provas. E que não aconteça os mesmos erros que ocorrerram durante a realização dos jogos Pan Americano, onde foram erguidas estruturas maravilhas e que atualmente estãos "às moscas" sem nehuma utilização.

Que seja esse o impulso para o Brasil se tornar uma potência esportiva, ou pelos menos valorizar o esporte amador.
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Registro de Treino da Semana

Olá pessoal, estou postando o treino da semana, apesar de estar meio desanimado, pois tirando o aquatlon que tera aqui em ubatuba no dia 24/10, estou sem prova definida pois Trofeu Brasil, desanimei. To na correria para fazer o meio de Pirassununga. Vamo ver

Vamos ao Treino:

Segunda: pedal de 50km Ubatuba a Caraguá, ritmo moderado a forte, apesar das enumeras subidas fechei com 1'28:00. gostei!

Terça: Natação 2500mts variado

Quarta: 10km pra ritmado 38'00.

Quinta: Natação 2800 variado

Sexta: 60km variado a forte, depois sair pra correr 5km fechando pra 19'30, natação 2500 moderado.

Os treinos de natação não especifiquei porque foi feito junto com os nadadores, treino ministrado pela profª Patricia.

Sabado: Pensando no aquatlon fiz um treino especifico:

transição, 1km corrida, 350mts natação e 300mts corrida.

1ª fiz com meu aluno Silvio, que esta voltando a treinar fechamo pra 14'00.
2ª fiz no meu ritmo fechando pra 9'02.
3ª 9'07
4ª fiz com o marcos fechando pra 9'40.
Com intervalos de 3'00 entre as baterias.

Minha corrida ta melhor, pois cada 1km tava fechando pra 3'15 de media.

Domingão OFF.

É isso Galera, semana que vem tem mais!

Abraço


Jarrão....
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